Composição de catálogo imobiliário: como equilibrar empreendimentos novos e de terceiros?
Falamos no post anterior sobre o momento que vivenciamos atualmente, em que a Caixa Econômica Federal vem priorizando o financiamento de imóveis novos, em detrimento de usados. Nesse momento, ressaltamos que é válido ter um bom número de lançamentos no seu catálogo imobiliário, mas isso não quer dizer que você deva abandonar os imóveis de terceiro.
Nessa questão, mandam o bom senso e o princípio básico da lei da oferta e da procura. É preciso analisar, de período em período, o mercado em que se atua, e se perguntar: Como está a economia e o consumidor da região? Nesse contexto, questões mais globais, como crise econômica, juros de financiamentos bancários, etc. também entram em pauta para que você possa configurar seu catálogo imobiliário.
Há, ainda, a questão da exclusividade. Se a sua imobiliária trabalha dessa forma, tanto com imóveis de terceiros como com imóveis novos, você pode ter uma variedade de empreendimentos a oferecer e conseguir se adaptar às situações do mercado. A sua imobiliária pode ser especializada em lançamentos, mas é bom sempre ter uma carteira diversificada, exatamente pelas mudanças constantes da economia e dos consumidores.
Com todas essas questões em mente, é preciso pensar se vale mais a pena alocar seus corretores para a venda de imóveis de terceiros (usados) ou de lançamentos. Aposte na divulgação maior de um ou de outro dependendo da configuração do mercado, e lembre-se de que é preciso sempre ter essa flexibilidade no catálogo imobiliário, sem deixar de lado o expertise de seu negócio. Boas vendas!