É hora de vender lançamentos! Veja como a crise vem afetando a venda de imóveis usados
O Brasil está em crise e todos nós sabemos. A construção de novos empreendimentos está mais lenta e, como já focamos aqui, agora é a hora de vender lançamentos, já que há muitos imóveis em estoque. A crise agora está afetando o mercado de imóveis usados, já que a Caixa Econômica Federal acaba de anunciar que a entrada a ser dada para o financiamento de usados passou de 20% a 50%, um número bastante expressivo. A CEF já havia recentemente aumentado as exigências para o financiamento.
Esse número vale para compras pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), para imóveis com valores de até R$ 750 mil. Já a compra pelo Sistema de Financiamento Imobiliário exigirá uma entrada ainda maior, de 60%. A compra de imóveis de valores até R$ 190 mil, pelo Minha Casa Minha Vida, ou com recursos do FGTS não sofrerá alterações.
Os bancos privados ainda não se manifestaram sobre o assunto, mas a tendência é que eles sigam a Caixa. O motivo alegado para essa resolução é que as poupanças estão baixando, e elas são a maior fonte de investimento imobiliário do banco.
O que fazer diante desse panorama? Eu respondo: vender lançamentos!! Por quê? Bom, com toda essa dificuldade para a compra de imóveis usados, a tendência das pessoas será buscar um negócio mais tranquilo. E esse negócio é, definitivamente, a compra de lançamentos. Isso porque, enquanto o imóvel está sendo construído, a negociação do cliente é direto com a incorporadora/construtora, e as taxas de juros são muito menores que as utilizadas pelos bancos. Somente após a entrega das chaves, é que o proprietário irá financiar com o banco, e a essas alturas, já terá pago uma grande parte do valor do imóvel.
O ponto agora é que construtoras e imobiliárias saibam agir com essas informações em mãos e repassem todos esses pontos aos seus clientes para vender lançamentos. Apostar em publicidade nesse sentido é também uma ótima pedida. É hora de se reunir com seus parceiros (não espere para amanhã!) e definir uma estratégia a seguir, com base nesse novo panorama.
É por isso que eu digo que não há momentos bons ou ruins, mas sim, momentos que beneficiam essa ou aquela estratégia de venda. A questão é sempre estar atualizado, com o maior número de informações possíveis em mãos, e, com isso, definir um caminho. Pense, planeje e aproveite o momento para vender lançamentos!
Bom dia, no feirão da caixa, já estava comentando da redução de 50% para imóveis usados.
E na segunda, estava no site do ig, esta informação.
Saiu hoje uma nota da Caixa no Jornal o Tempo de Contagem MG. dizendo que a Caixa suspendeu todo tipo de financiamento de imóveis usados.
Só está financiando imóveis novos.
Sr. Paulo Zambone, o sr diz que é bom vender imóveis em lançamentos, tenho visto muitas construtoras não conseguirem terminar seus empreendimentos e terem problemas judiciais e extra judiciais por este motivo.
Qual é a responsabilidade do corretor nesta situação? Pois alem do cliente vir a imobiliária questionar tal situação e dizer que comprou da imobiliária e não da construtora ( ou seja a imobiliária terá o problema de receber o cliente explicar e outros clientes verem tal situação), como o problema jurídico que esta imobiliária terá ter.
Qual a real responsabilidade da imobiliária e corretor autônomo nesta situação?
Att.
Fernando, boa tarde!
Obrigado pela sua pergunta. É uma dúvida muito comum na nossa área – por isso, pensamos em fazer um post específico sobre este tema. Estamos consultando alguns parceiros da área jurídica para dar uma base mais consistente. Assim que tiver o material em mãos, daremos um retorno para você!
Abraço e continue acessando o blog para ver mais novidades.
Paulo Zamboni
Fernando, boa tarde. A fim de responder à sua questão, elaboramos um post, que acabamos de inserir no Blog: http://blog.beview.com.br/beview-entrevista-qual-e-a-real-responsabilidade-da-imobiliaria-e-do-corretor-autonomo-no-atraso-da-entrega-de-empreendimentos-pela-construtora/
Espero que tenha respondido sua dúvida. Ficamos à disposição!
Atenciosamente,
Paulo Zamboni